sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ahura Mazda - Religião Persa

 Significa Senhor Sábio, a quem se credita o papel de criador e guia absoluto do universo.
Dessa divindade suprema emanam seis espíritos, os Amesas Spenta (Imortais Sagrados), que auxiliam Aúra-Masda na realização de seus desígnios: Vohu-Mano (Espírito do Bem), Asa-Vahista (Retidão Suprema), Khsathra Varya (Governo Ideal), Spenta Armaiti (Piedade Sagrada), Haurvatat (Perfeição) e Ameretat (Imortalidade).

 Sob Ahura Mazda e os seis Amesha Spenta a mitologia persa coloca, como divindades benéficas: "Mitra", o mestre do espaço livre; Tistrya, o deus das trovoadas; Verethraghna, o deus da vitória; ela admitia, além disso, um grande número de deuses do mesmo elemento, os Izeds.
  Assim como Ahura Mazda estava cercado por seis Amesha Spenta e de outras divindades, Angra Mainyu (Ahriman) — o deus malfazejo que invade a criação para perturbar a ordem e que é concebido como uma serpente — é acompanhado de seis demônios procedentes das trevas cósmicas e de um grande número de outras divindades malignas.
Além disso, Angra Mainyu, epítome do mal no Zoroastrismo, perdeu sua identidade zoroastrista e masdeísta original na posterior literatura persa sendo finalmente descrito como um Dev. Representações religiosas de Angra Mainyu posteriores a conquista islâmica  mostram-no como um gigante com o corpo manchado e dois chifres.
Os Devs (avéstico, persa: div), significando celestial ou radiante são muito comuns na mitologia persa. Estes seres eram adorados no Zoroastrismo anterior à difusão do Masdeísmo na Pérsia e, como nas religiões védicas, os adeptos do zoroastrismo consideravam os devs seres sagrados. Somente após a reforma religiosa de Zaratrusta o termo dev foi associado com demônios. Mesmo assim os Persas que habitavam a região ao sul do Mar Cáspio continuaram a adorar os devs e resistiram à pressão para aceitar o Zoroastrismo e as lendas em torno dos devs sobreviveram até os dias atuais. Por exemplo, a lenda do Dev-e Sepid (Dev branco) de Mazadaram.

                                                                                      Franklin rodrigues 

quinta-feira, 16 de junho de 2011




Délis Silva

a escrita...

Os egípcios e todo antigo mundo mediterrâneo usaram o papiro como suporte para a escrita durante uns cinquenta séculos. Por sua fragilidade e sua proibição a exportação provocou a descoberta de outros materiais. Não tardou para que surgisse o pergaminho, que começou a ser usado 500 anos a.C. Era fabricado a partir de pelos de diversos animais, principalmente carneiros, bezerros e cabras. O pergaminho é, até hoje considerado um material resistente, sendo, inclusive utilizado em documentos oficiais.

Antes do aparecimento do papel, os materiais têxteis também serviram a diversos povos. Os chineses usavam a seda; os egípcios e os antigos romanos, o linho. Os romanos também usaram placas de madeira ou marfim revestidas com uma camada de cera enegrecida.

O alfabeto, tal como conhecemos, veio da Grécia Antiga, onde foi levado pelos fenícios, que faziam exploração mercantil na região mediterrânea. Inicialmente as formas das letras modificava-se de lugar para lugar, de tempos em tempos, até que a invenção da imprensa as fixou nas formas atuais.



Délis Silva

Origem da escrita

A escrita

A escrita pode ser considerada como uma das maiores invenções criadas pela humanidade, que surgiu a partir da necessidade do homem criar registros, armazenar os dados e gravar a sua história. Possivelmente, as escritas mais antigas são a escrita cuneiforme e os hieróglifos. Ambos foram criados há cerca de 5500 anos, entre os sumérios e egípcios. Os hieróglifos originaram- se no Antigo Egito e a escrita cuneiforme na Mesopotâmia.

O alfabeto tal como conhecemos, veio da Grécia Antiga, onde foi levado pelos fenícios, que faziam exploração mercantil na região mediterrânea. Inicialmente as formas das letras modificavam-se de lugar para lugar e de tempos em tempos, até que a invenção da imprensa as fixou nas formas atuais.



Délis Silva



Religião Persa.

http://www.youtube.com/watch?v=5msNVw8zHYA

Galera eu não conseguir postar o video aqui no Blog, então está ai o link do nosso trabalho para quem quizer ver pelo Youtube, foi eu quem fiz está muito legal !
Olhem e comentem !
Por: Jade Cavalcante

Origem da escrita


Aprender a ler e a escrever para você foi fácil, não? E para a humanidade, como foi?
O grupo de: Rose, Delis, João e Igor, apresentaram um trabalha nos mostrando um pouco sobre a origem da escrita. Aqui estão algumas curiosidades a mais sobre o tema:
Você se lembra da primeira coisa que disse hoje ao acordar? Se não lembra, tudo bem. A maioria de nós não se recorda também. E da aula de ontem no colégio, você lembra de cor? Se não lembra, pode consultar o seu caderno, não é? Ainda bem que existe a escrita, hein?!
Para nos facilitar a memória, e para nos comunicar com pessoas que estão afastadas no espaço ou no tempo, deixamos registros. Quando mandamos uma carta, nos comunicamos com alguém que está afastado no espaço. Mas também deixamos um registro que pode ser  lido pelas futuras gerações, então, nos comunicamos com aqueles que estão afastados no tempo.
A escrita é, portanto, uma invenção decisiva para a história da humanidade. Ela é a representação do pensamento e da linguagem humana por meio de símbolos. Um meio durável e privilegiado de comunicação entre as pessoas. Por meio de registros escritos há milhares de anos, ficamos sabendo como era a vida e a organização social de povos que viveram muito antes de nós. A invenção não surgiu por acaso, mas como consequência das mudanças profundas nas sociedades durante o período do surgimento das primeiras cidades.
Pelo menos quatro sistemas de escrita foram inventados de forma independente em épocas diferentes, por quatro povos distintos, na Mesopotâmia, Egito, China e América Central.
Os mais antigos testemunhos escritos encontrados são provenientes da região da Mesopotâmia (atual Iraque), feitos 3.300 anos antes de Cristo. Os sumérios, que habitavam a Mesopotâmia (povos que viveram antes dos assírios e babilônios na mesma região), desenvolveram a escrita cuneiforme. O termo vem de cunha, que era uma pequena ferramenta de entalhe, a "caneta" da quele tempo, que gravava símbolos em plaquinhas de cerâmica. Com ela, não era preciso ser um grande desenhista para compor todos os caracteres.  


Mércia Leal
Da imagem ao som
Até hoje, há diferentes tipos de escrita, porque suas origens são diferentes. A escrita evoluiu a partir do desenho. Mais ou menos assim: no início, cada figura representava um objeto. Desenhar um peixe para querer dizer peixe, ou a representação de um pé significando andar, ir, ou viagem é o que chamamos pictografia. O significado deriva diretamente da figura que o representa, por isso dizemos que é um sistema figurativo.

Se pedíssemos para você expressar a ideia da água em um símbolo, como você desenharia? Será que todos nós faríamos desenhos iguais? Provavelmente não. Por isso, a criatividade dos muitos inventores da escrita tem consequências até hoje, levando à existência de sistemas diversos. As representações de elementos simples diferem desde os primórdios. Por exemplo, a ideia da água era representada pelos egípcios como uma onda, pelos chineses, por curvinhas que lembravam a correnteza de um rio, e pelos astecas, pela cor azul dentro do desenho de uma vasilha.
A partir da escrita pictográfica, os traços foram sendo simplificados e o desenho já não parecia mais com o objeto que representava. ”
Por: karoline Nascimento

Faraó


















            Os faraós eram os reis do Egito Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por ter sido filho de outro faraó. Desta forma, muitas dinastias perduraram centenas de anos no poder.

-  O poder dos faraós
              Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.
             Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
            Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.


Por:Jade Gomes de Oliveira

















Este trabalho representa um dos jeitos os egipicíos escreviam, eles utilizavam a argila e nela eram registrados palavras por eles.
Este trabalho foi apresentado por : Rose, Delis,João, e Igor Pires.

Registrado por: Jade Gomes de Oliveira

Egito Antigo

http://www.youtube.com/watch?v=gobQ4F9cpUc


Este video publicado no site do youtube, fala um pouco sobre o Egito Antigo, o qual foi o tema explicado por alunos do curso biocombustível, do turno vespertino !

                                             Por Jade Gomes e Dayves Guedes

Curiosidades do Egito

O  Egito possui diversas curiosidades, que vale apena conferirmos
- O Nilo tem 6.695 Km de comprimento, é o segundo mais longo do mundo. Ele nasce nas montanhas da África central e deságua no mar Mediterrâneo.
-O faraó era sepultado no espaço sob a vértice da pirâmide. Abaixo ficam as portas de pedra e passagens falsas para despistar os ladrões;
-Os egípcios antigos costumavam guerrear montados em camelos. Estes cheiravam tão mal q os cavalos inimigos quase sempre debandavam;
-O Egito antigo foi onde nasceram as primeiras sandálias. O calçado rasteiro e com tiras surgir em resposta ao clima e geografia do Egito;
- As pirâmides de Gizéh são um dos monumentos mais famosos do mundo;
- A esfinge egípcia é uma antiga criatura mítica, icônica, tida como um leão estendido — animal com associações solares sacras — com uma cabeça humana, usualmente a de um faraó.  Simboliza força e sabedoria;
- Mumificação é o nome do processo aprimorado pelos egípcios em que retiram-se os principais órgãos, além do cérebro do cadáver, dificultando assim a sua decomposição. Geralmente, os corpos são colocados em sarcófagos de pedra e envoltos por faixas de algodão ou linho. Após o processo ser concluído são chamados de múmias;
-O Calendário egípcio é considerado o primeiro calendário da história da humanidade;
-No folclore árabe, os gênios são espíritos que tem poderes sobrenaturais e aparecem em diversas formas e tamanhos. Podem ser bons ou maus, dependendo de seu mestre. Vivem em lugares inóspitos, como garrafas vazias;
- O Canal de Suez é uma das vias marítimas mais importantes do mundo e um dos grandes focos da economia do Egito.  É o eixo de união entre o Oriente e Ocidente (tem 163 Km de extensão e 70 metros de largura).  Aqui temos uma situação interessante: de um lado está o continente asiático (isso mesmo, Ásia), do outro lado está a África;
- A primeira camisinha surgiu no Egito.

                                                  Jade Gomes de Oliveira 

O Surgimento da Escrita - João Lopes

"Foi somente na antiga Mesopotâmia que  a escrita foi elaborada e criada. Por volta de 4000 a.C, os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.
Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios. Existiam duas formas de escrita no Antigo Egito: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida dos faraós, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro, que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para escrever."




Mais informações no link:

http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/historiadaescrita.htm

Alfabeto Como Conhecemos Hoje - Igor Pires

"O alfabeto que conhecemos hoje teve origem há 3 mil anos. Os fenícios adaptaram o alfabeto fonético egípcio à sua língua e criaram 24 letras. Posteriormente, os gregos adotaram esse alfabeto, inventaram novos sons e introduziram o uso das vogais. Foram também os gregos que estabeleceram a regra de escrever da esquerda para a direita. Finalmente, os romanos herdaram dos gregos as letras que deram origem ao seu alfabeto, fizeram modificações e surgiu o alfabeto romano como nós o conhecemos hoje."

Texto completo com uma breve explicação sobre a origem da escrita no seguinte link:

http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcorespmostra/0,5991,POR-4598-h,00.html

Curiosidades da Escrita


Curiosidades...
1.       A escrita fenícia é a primeira escrita essencialmente fonética de que se tem notícia, ou seja, procurava reproduzir sons em vez de coisas ou idéias
2.      a necessidade de contabilizar os produtos comercializados, os impostos arrecadados e os funcionários do Estado;
3.      a necessidade de contabilizar os produtos comercializados, os impostos arrecadados e os funcionários do Estado;
4.      Em geral, ao longo da história e, principalmente nos seus primórdios, a escrita e a sua interpretação ficavam restritas as camadas sociais dominantes: aos sacerdotes e à nobreza, embora a escrita fenícia, tivesse fins essencialmente comerciais. A alfabetização somente se difundiu lentamente entre camadas mais significativas das populações após a Idade Média
5.      A escrita mais antiga de que se tem conhecimento é a cuneiforme, derivada da palavra “cuneu” e proveniente da Mesopotâmia. Para escrever, utilizavam-se placas de argila ainda moles, e, com um estilete, faziam-se marcas em forma de cunha. Após concluir a escrita, a placa era cozida até ficar tão dura como um tijolo.
6.      A fragilidade do papiro e a proibição de sua exportação provocaram a descoberta de outros materiais. Não tardou para que surgisse o pergaminho, que começou a ser usado 500 anos antes de Cristo. Era fabricado a partir de peles de diversos animais, principalmente carneiros, bezerros e cabras.
7.      O aparecimento do pergaminho trouxe um avanço significativo: as folhas podiam ser dobradas e costuradas, formando um códex, ancestral dos livros atuais e constituído de folhas sobrepostas e unidas umas às outras. Até hoje é considerado um material resistente, sendo, inclusive, utilizado em documentos oficiais.
8.      Antes do aparecimento do papel, os materiais têxteis também serviram a diversos povos. Os chineses usavam a seda; os egípcios e os antigos romanos, o linho. Os romanos também usaram placas de madeira ou marfim revestidas com uma camada de cera enegrecida. Com um instrumento de extremidade aguda, riscavam-se as letras fazendo-se marcas na cera. Algumas vezes, juntavam-se duas, três ou mais dessas placas para se fazer os protótipos das páginas dos livros.
9.      As particularidades de cada material utilizado como suporte da escrita influenciaram profundamente na forma dos caracteres das letras: a maneira brusca de abrir a escrita cuneiforme na argila mole; as pinceladas largas e de gracioso sombreado dos antigos calígrafos egípcios e dos chineses e japoneses de hoje; o movimento fácil, fluente e corrente da pena na superfície macia do pergaminho ou do papel.
10.  E crava as primeiras letras...
11.  O alfabeto fenício, quando foi introduzido na Grécia, era quase puramente consonântico. Os gregos acrescentaram caracteres, fazendo figurar sons e sinais vocálicos combinados aos pares, para formar os ditongos. O alfabeto grego introduzido na Itália se tornou o precursor do que utilizamos atualmente.
12.  E faz do papel uma invenção única...
13.  Os livros mais antigos eram impressos em pergaminho, mas foi o papel que deu impulso à tipografia. O papel como substituto do pergaminho começou a ser usado na Europa cerca de três séculos antes de se fundirem os primeiros tipos de metal.
14.  A primeira referência sobre a sua fabricação data do ano 105 da era cristã: o funcionário imperial T'sai Lun apresentou a novidade ao imperador chinês Ho Ti.
15.  Os chineses guardaram em segredo o processo de fabricação do papel, só revelando-o forçadamente aos conquistadores mongóis no século VIII. Esses conquistadores transmitiram o conhecimento aos persas, que, por sua vez, o repassaram aos árabes e, esses, aos espanhóis.
16.  Ao ser introduzido na Europa por volta do séc. XII, encontrou diversos obstáculos: a demanda era baixa, pois o pergaminho produzido era satisfatório; a educação estava atrasada, poucos sabiam ler e devido a sua origem muçulmana, não teve a simpatia da Igreja. Somente com o aparecimento da imprensa no séc. XV, começou a ser utilizado em larga escala.

Arimã - By Janderson

Aí galera!   Eu vou comentar sobre o deus arimã, do qual eu representei na peça,

Esse deus é um deus antagônico ao seu irmão, e era o deus das trevas, ele perdeu a batalha para seu irmão,

Alguns links para que você possa estudar um pouco sobre esse deus que é muito interessante.

http://historiaseletiva.blogspot.com/2010/12/deus-arima.html
Um debate sobre esse deus...
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080831134426AABgJ5i


By: Janderson ...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Deuses egípcios


Deuses egípcios

As pessoas no Antigo Egito acreditavam na existência de seres superiores e eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Esses normalmente possuíam características de animais e também uma junção entre características animais e humanos. Os faraós egípcios criam na idéia de que também eram deuses e que possuíam poderes mágicos. O casamento consangüíneo tinha o sentido de complementaridade, unir céu e terra, secos e úmidos, por essa razão diversos deuses eram irmãos que se casavam entre si.
Os egípcios também acreditavam na existência da vida após a morte, onde ao morrer todos passariam pelo Tribunal de Osíris (rei egípcio) para obter seu julgamento. Alguns conseguiam voltar à vida de acordo com o veredito de Osíris, mas outros não. Tal fato mostra a origem da mumificação dos corpos quando as pessoas morriam, pois buscavam impedir que o corpo entrasse em processo de decomposição para que após o veredito de Osíris a pessoa pudesse voltar ao seu corpo mortal e tomar posse de todos os seus pertences novamente.
 

Modelo da arvore genealogia dos deuses:

RÁ ( ou Rê), o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai (mãe) o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado. Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos. Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o "rebanho de Rá". O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos
SHU, é o deus do ar e da luz, personificação da atmosfera diurna que sustenta o céu. Tem a tarefa de trazer Rá, o deus Sol, seu pai, e o faraó à vida no começo de cada dia. É representado por um homem barbado usando na cabeça uma pena simples ou quatro longas plumas. É a essência da condição seca, do gênero masculino, calor, luz e perfeição. Aparece frequentemente nas pinturas, como um homem segurando Nut, a deusa do céu, para separá-la de Geb, o deus da Terra. Com Tefnut, sua esposa, formava o primeiro par de divindades da enéade de Heliópolis. Era associado ao Leão.
 
TEFNUT, considerada a deusa da umidade vivificante, que espera o sol libertar-se do horizonte leste para recebê-lo e não há seca por onde Tefnut passa. A deusa é irmã e mulher de Shu. É o símbolo das dádivas e da generosidade. Ela é retratada como uma mulher com a cabeça de uma leoa, indicando poder. Shu afasta a fome dos mortos, enquanto Tefnut afasta a sede. Shu e Tefnut são os pais de Geb e Nut.
NUT, deusa do céu que acolhe os mortos no seu império, é muitas vezes representada sob a forma de uma vaca. Com o seu corpo alongado, coberto por estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra. Nut e Geb são pais de Osiris, Isis, Seth, Néftis e Hathor. Osiris e Isis já se amavam no ventre da mãe e a maldade de Seth, logo ficou evidente, quando ao nascer, este rasgou o ventre da
GEB, o deus da Terra é irmão e marido de Nut. É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. Ele estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre representado com um ganso sobre a cabeça
OSÍRIS, irmão e marido de Isis, pai de Hórus. A origem de Osíris consta nos relatos da criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais os elementos materiais (espaço, luz, terra, céu...). Na lenda, que evoca o retorno da vida com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto, destruído e ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação e de todos os seres. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do renascimento, rei e juiz supremo do mundo dos mortos. Acredita-se que ele tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou aos homens as artes da agricultura e da civilização.
ÍSIS, é a mais popular de todas as deusas egípcias, considerada a deusa da família, o modelo de esposa e mãe, invencível e protetora. Usa os poderes da magia para ajudar os necessitados. Ela criou o rio Nilo com as suas lágrimas. Conta a lenda que, após a morte de Osíris, ela transforma-se em um milhafre para chorá-lo, reúne os pedaços de seus despojos, se empenha em reanima-lo e dele concebe um filho, Horus. Ela defende com unhas e dentes seu rebento contra as agressões de seu tio Seth. Perfeita esposa e mãe ela é um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia. Usa na cabeça um assento com espaldar (trono) que é o hieróglifo de seu nome
SETH, personifica a ambição e o mal. Considerado o deus da guerra e Senhor do Alto Egito durante o domínio dos Hicsos, tinha seu centro de culto na cidade de Ombos. Embora inicialmente fosse um deus benéfico, com o passar do tempo tornou-se a personificação do mal. Era representado por um homem com a cabeça de um tipo incerto de animal, parecido com um cachorro de focinho e orelhas compridas e cauda ereta, ou ainda como Tífon, um animal imaginário formado por partes de diferentes seres, com a cabeça de um bode, orelhas grandes, como um burro. Associavam-no ao deserto aos trovões e às tempestades. Identificado com o lado negativo da lenda, a luta entre Osiris e Seth era a luta da terra fértil contra a areia do deserto.
NÉFTIS, é a esposa de Seth, mas quando este trai e assassina Osíris, por quem era apaixonada, ela permanece solidária à Isis, ajudando-a a reunir os membros espalhados do defunto e também tomando a forma de um milhafre para velá-lo e chorá-lo. Como Isis, ela protege os mortos, sarcófagos e um dos vasos canopos. O hieróglifo de seu nome é um cesto colocado sobre uma coluna, que usa na cabeça,. É ainda na campanha de Isis que ela acolhe o sol nascente e o defende contra a terrível serpente Apófis.
 HÓRUS, filho de Isis e Osíris, Horus teve uma infância difícil, sua mãe teve de escondê-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osiris. Após ter triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos; o faraó é sua manifestação na terra. Ele é representado como um homem com cabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua. Com o nome de "Horus do horizonte", assume uma das formas do sol, a que clareia a terra durante o dia. Mantenedor do universo e de todo tipo de vida, Horus era adorado em todo lugar. Ele é considerado o mais importante de todos os deuses, aquele que guia as almas até o Dwat ( Reino dos Mortos ).
ANÚBIS, filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares. É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das múmias, a de Osíris. Todo egípcio esperava beneficiar-se em sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia. Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cão, vigilante, deitado em uma capela ou caixão. Anúbis era também associado ao chacal, animal que freqüentava as necrópoles e que tem por hábito desenterrar ossos, paradoxalmente representava para os egípcios a divindade considerada a guarda fiel dos túmulos. No reino dos mortos, era associado ao palácio de Osiris, na forma de um homem com cabeça de cão ou chacal, era o juiz que, após uma série de provas por que passava o defunto, dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao contrário, seria devorado por um terrível monstro, Amut. Anúbis tinha seu centro de culto em Cinópolis.


by: Mércia Leal